terça-feira, 24 de março de 2020

Were the first comic book heroes more empwering than later on?

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Superman, 1939



Captain America, 1941


Wonder Woman, 1940

2 comentários:

  1. I really enjoyed reading this article and understanding more about the history of comic books.
    Before the Code, the comics depicted powerful women, powerful people of color and then, everything changed.
    I was very shocked to learn about the Code and the effect it had on the way comics were subsequently written; I always thought that the lack of diversity in comics was due to an already racist and misogynistic society. However, the Code rendered the comic books to a censorship that prohibited not only the bad representation of race and ethnicity, but of any sort of representation at all. The same happend with female characters that coulnd't have any sort of roles of power in comics.
    So, who were the heroes after that? White men. It attracted a society where white men were the ones who controlled it.
    With the diminishing power and control of the Code in comics, one should think that more significant roles for minorities would start to show, along with the depiction of sex and violence. But it didn't.
    We need to ask ourselves if the censors are no longer there, and we live in a diverse society, why mainstream comics -the deemed Modern Age of Comics- don't create more representation for all audiences.
    To answer the original question: Comic book heroes are still empowering, they just don't show the same representation for everyone as it once did.

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  2. O “Comics Code Authority” foi criado na década de 1950 como uma forma de censura do conteúdo dos comics americanos, em resposta a uma recomendação do Congresso e, em parte, Fredric Wertham, autor do livro sensacionalista, Seduction of the Innocent. Alguns pontos do Comics Code eram muito rigorosos com certos temas e outros eram inclusive proibidos, como “sex perversion”, que era a forma de referir-se a tudo aquilo que não estava na “norma” de atitudes e desejos heterossexuais, e cenas com sague, “gory” ou macabras (o que prejudicou especialmente editoras que publicavam BDs de horror).
    Um factor surpresa neste código era o que referia que ataques a qualquer grupo racial ou religioso não seriam permitidos, o que me soou bom e interessante, levando em conta as representações prejudicais e racistas de japoneses e afro-americanos que também são referidas, mas o que este ponto realmente implicava era que qualquer representação de afro-descendentes seria proibida. Estes e os tantos outros pontos deste código danificaram as bandas desenhadas e fizeram com que diversos temas ficassem estagnados (ou desaparecessem) por décadas, pelo simples facto de que alguns personagens ou algum ideal do autor não condizia com a crescente ordem social patriarcal e conservadora.
    Watchmen e The Dark Knight Returns, refere o autor, retomam o conteúdo mais adulto da Golden Age of Comic Books, a única diferença é que agora as obras seriam rotuladas com advertências a indicar conteúdo adulto e não seriam vendidas em qualquer banca de jornais. Watchmen tem incluído nas 12 edições quase todas, se não todas, as proibições do Code, pois era a forma de mostrar o lado negro das histórias de super-heróis.
    Com a perda de força do CCA diversos escritores puderam usar, sem tantas preocupações com a censura, dos comics como meio de comentar, com narrativas bem elaboras, temas mais adultos e complexos, entretanto nem todos fizeram o mesmo uso dos comics, outros escritores usaram a queda do CCA como desculpa para colocarem cenas gore e de nudez, muitas vezes sem sentido, o que perpetuava o comportamento machista e a objetificação do corpo da mulher.
    O artigo acaba em uma nota mais positiva, em que é apontado que as bandas desenhadas tinham propósitos diferentes antes e faziam coisas diferentes, uma vez que tinham um impacto na sociedade (e não somente os comics, mas qualquer outro elemento da cultura popular), e vemos que na contemporaneidade voltam a ter novamente um grande impacto na cultura: “(…) comic book narratives are in the mainstream of American culture again”, e há que analisar o que foi feito bem e mal no passado, para poder construir narrativas que sejam inclusivas, respeitosas e que preguem tolerância e igualdade, algo que é cada vez mais presente, como refere o autor: “The past couple of years have seen an Arab Green Lantern and a Muslim Ms. Marvel”.
    A Golden Age e a Modern Age of Comicc estão inseridas em épocas muito distintas e, consequentemente, as bandas desenhadas têm papéis distintos em cada uma delas, entretanto antes e especialmente durante o CCA, bandas desenhadas com temáticas mais complexas e adultas seriam rejeitadas e inclusivamente censuradas, tendo em conta a sociedade conversadora e repressora em que estavam inseridas. Atualmente em contrapartida, os autores têm muito mais liberdade para abordar temas de maneiras mais adultas, a grande diferença na abordagem dos temas corresponde ao facto de que, já quando o CCA estava enfraquecido (nos anos 90), outros meios de comunicação da media mainstream haviam introduzido aspecto tão lascivos e violentos que a sociedade passou a assimilá-los. O choque criado por estes temas e o carácter subversivo que estas bandas desenhadas acarretavam já não são tão presentes e acentuados. O empoderamento que provém dos comics parece-me ser representado de maneiras distintas na Golden Age e na Modern Age of Comic Books.

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