For those of you who have not yet bought the anthology here is the a not very good copy of the article for analysis in the next class that I found in the net: http://uiswcmsweb.prod.lsu.edu/ArtSci/english/English_UWriting/FILES/item34709.pdf
And a reminder of the factors for analysis:
i - main argument(s)
ii - key words and key terms
iii - evidence / substantiation
iv - underlying assumptions
v - audience
vi - style and tone
vii - genre
In my way to see things, the main argument of this essay is how people can be shaped by other people through a system of signs of things we know, things that usually get to everybody, things that lead me to say "popular culture". In City Walk, for instance, people get really amused by many different icons and usually they don't even notice how they're getting persuaded to acquire everything they see, despite the fact they don't need it. One of the examples the author makes is the fact that even though nobody needs, let's say, 20 different PEZ dispensers, people tend to feel the urge to buy it because it's so appealing, what leads us to consumerism.
ResponderEliminar"Pop culture icons", "virtual mecca of post-industrial consumerism" and "fantastic (with emphasis) shopping experience" are some of the key words/terms I can find in the essay to prove what I said before.
The author also makes many underlying assumptions such as, quote "And then there's Joe's girlfriend. You'd think that after these years of feminist indignation over Barbie's image problems that this doll would have been boycotted or Mattel would have cancelled her by now. You'd be wrong.".
In this "non-fiction fiction", the author shines his funny irony with a smooth but finger pointing tone, offering us the essencial details to feel that we're right there with him, living the "american dream".
In his essay "Nostalgia Mongering At City Walk", Joshua Keim poses a question upon visiting this theme park: " [...] 'what is the fantasy?'" (page 60) - what is it that they are actually selling? And how do they do it so efficiently? He answers the first question in three different points. Firstly, these stores sell nostalgia, which, to Generation Xers, is quite a relevant sentiment, as they were/are "[...] the first generation of American youths who didn't see themselves as succeeding more than their parents." (page 60), due to a steady decrease in "income expansion" through the 50's, 60's, 70's and 80's. Baby boomers, as the author points out, are equally frustrated with their progeny and this "glass ceiling", and so both easily fall prey to need for "[...] [comforting] symbols of the past [...] (page 61)" - the brief returns of bell-bottom jeans, lava lamps and rockabilly-swing being the main evidence of this phenomenon. Secondly, these stores sell a sense of community and social belonging, not only because they sell items/leisure activities that we associate with family (such as go-carts), but also because whole communities are created around these "collector's items". For this argument, he gives Pez dispensers and its half a century old collecting and auctioning community as the main example. Lastly, these stores sell a sense of safety and social traditionalism - they sell items, like Barbie and G.I. Joe, that are the pinnacle of strict gender roles and that remind consumers of a "simpler time", when everybody "knew their place". This is attractive to people who lived through those times not only because humans tend to romanticize the past but also because they are instinctually afraid of things that are new, weird, and complicated.
ResponderEliminarTo answer the peripheral question "How do they sell it so efficiently?", he points out several marketing strategies used by Sparky's, such as the fact that the advertised candy is at the back of the store (so you have to go through all the merchandise in order to get to it), the fact that people have to go inside the store to take advantage of the Wacky Wobbler "photo opportunity", the use of cartoon characters and product mascots (which imply that they're selling brand-name identification), and the Super Squisher (that, according to the author, is a "[...] particularly significant form of 'behavior modification'" (page 63). Aditionally, and at a deeper level, the author theorizes that the efficiency of these stores is closely tied to our predictability as consumers, and that we are predictable because they were the ones who "shaped" us - we are "[...] pre-packaged consumers [...]" (page 66).
The keywords in this essay are, therefore, "retail therapy" (page 60), "social belonging" (page 64), "simpler times" (page 66) and "pre-packaged consumers" (page 66).
This is a narrative essay: it includes sections of narrative and descriptive writing, some dialogue, and several instances of the author displaying his personal opinions through witty and/or sardonic comments - such as "[...] through some marvel of science, in less than a minute your penny is transformed into a useless token [...]" (page 63) and "A divorcee, perhaps?" (page 65). The narrative nature of this essay and the intense wittiness of his tone, along with the relative simplicity of the vocabulary, indicate that this is an essay not only for the academic community, but also for the common man.
O texto, «Nostalgia Mongering at City Walk», relata uma visita ao Universal City Wal, particularmente à loja de doces (e de objectos e brinquedos «de colecção») Sparky's. Esse percurso, segundo este relato, é um roteiro de consumo fácil pelos objectos de um passado «comum» americano, acompanhado por uma engenhosa campanha publicitária e uma nada inocente exposição e organização desses produtos e desse percurso.
ResponderEliminarO autor sugere que a procura por este tipo de produtos «vintage» americanos, que representam uma ideologia americana não só do passado, como do presente (é dado como exemplo o G. I. Jone, um boneco que representaria a masculinidade do poder militar norte-americano na altura da Guerra Fria, mas que permanece perfeitamente actual em 2001, após o 11 de Setembro, durante a guerra contra o «terror», lembrando, ao mesmo tempo, os 60 anos do ataque de Pearl Harbor), acontece, no caso da geração «Xers» (a geração X), pela sua falta de perspectivas após o «baby boom». Pela primeira vez na história americana, uma geração não iria viver muitíssimo melhor que a geração anterior e, por isso, procuraria conforto nos objectos que lembrassem um passado mais prospero. No entanto, os produtos da loja Sparky’s, dada a sua aparente diversidade, não têm como público-alvo apenas a geração X, mas também a geração anterior, os «baby boomers», a geração que prosperou no pós-guerra, que também se sentiria algo frustrada com a falta de perspectivas dos seus filhos.
A Sparky’s não é a única loja de produtos de colecção ou «vintage», mas tem uma campanha de vendas agressiva, onde é preciso atravessar toda a loja para se chegar ao produto principal (os doces Sparky’s). Para além disso, cria um sentimento de se pertencer a uma comunidade de coleccionadores (o autor dá como exemplo os rebuçados Pez e os seus dispensadores, cada um com a cara de uma conhecida personagem de desenhos animados ou de BD), ainda que seja um coleccionismo fácil, que dispensa longas procuras em feiras e lojas e a anotação de números de série.
Uma boa parte dos produtos descritos não são apenas produtos de entretenimento e diversão. Para além do tom bélico e machista de G. I. Jone (curiosamente, a G. I. Jane não se encontrava à venda), a boneca Barbie tem representado a mulher sempre da mesma maneira (as excepções são «as outras», as amigas da Barbie), como objecto sexual ou como um corpo e não como uma pessoa que faz coisas, que pode ser, nos exemplos do autor, uma médica ou juíza. A Barbie é, novamente nos exemplos dados pelo autor, uma estrela de cinema ou uma modelo.
A Sparky’s vende cultura pop confortável (tal como o Hard Rock Café, que vende «comfort food» e «comfort music») e politicamente conservadora, pouco dada à mudança (excepto umas adaptações tecnológicas, como o CD em vez do vinil – que entretanto também está de regresso – ou da K7), num ambiente sem riscos («risk-free») e seguro. Talvez mais importante: num ambiente de entretenimento constante, onde o silêncio e o parar para pensar sejam coisas difíceis. Se considerarmos a cultura pop, e particularmente a cultura pop americana, como algo divertido, que fornece prazer constante, esta loja é um óptimo símbolo dessa cultura.
No entanto, há sempre excepções. O próprio autor – ao contrário dos outros turistas e clientes – teve dificuldades em se sentir confortável no local. Além disso, certamente que nem toda a procura de objectos (e ideias) do passado, tal como nem todos os coleccionismos (que pode ter motivações estéticas ou históricas) tem de ser necessariamente ligada a grandes superfícies capitalistas de consumo acrítico. E, na minha opinião, não deixa de ser cultura pop por estar confinada a nichos e subgrupos, ou por não ser de tão fácil digestão no mundo do consumo rápido. Nem todos os caminhos têm de ser feitos das mesmas maneiras e o percurso, bem como os estudos de mercado, da Sparky’s não são infalíveis – é possível avançar até aos doces, ir à caixa, pagar e sair. Mas será que vale a pena entrar?